Era o silêncio. O silêncio que já existia.
Antes de todas as coisas existia o silêncio.
Tu chegaste depois. Muito depois.
Tu vieste de mansinho quebrar o silêncio.
Sobraram os restos mundanos.
Todo o ruído e a cólera e os risos histéricos.
Todas as queixinhas das pessoas.
Faço aqui o elogio do silêncio. A fórmula. A matriz.
Antes de todas as coisas existia o silêncio.
Tu chegaste depois. Muito depois.
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