Outono

Desta vez é Outono nos meus olhos e o meu ombro não é repouso. Não és tu. És outra qualquer. Apenas existes entre vapores de esquina e miragens de baloiços enferrujados. Somos impérios corrompidos e roídos. É Outono, volto ao jardim onde a lua caiu e os teus lábios indecentes anunciavam a madrugada, e a via láctea e tudo tudo tudo.

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